FRANÇA - Dia 06: Arles

Resolvemos dedicar o dia a cidade de Arles. Ela fica a 70 km de Aix pela autoroute, uns 50 minutos de viagem. Ao chegarmos na cidade, logo vimos placas sobre o centro de informações turísticas e um parque de estacionamento. Deixamos o carro ali após dar moedinhas pra duas senhoras que estavam ajudando a indicar a vaga. No centro de informações pegamos um mapa. A gente já tinha lido sobre alguns atrativos do lugar e visto que era possível comprar um passe com direito a várias visitas, o que ficaria mais barato que pagar uma a uma. Pagamos 9 euros com direito a 4 monumentos e 1 museu. Conseguimos comprar ali mesmo, mas também se pode comprar direto nos locais de visitação. O centro antigo é semelhante a outras cidades que já visitamos: você faz tudo a pé. Ruas estreitas, algumas onde passam carros, a diferença entra Arles e Salon é enorme em termos de conservação. Arles tem um ar muito antigo, não parece cidade cinematográfica toda pintadinha novinha, mas está bem conservada. Na parte mais distante da maioria dos pontos turísticos tem algumas ruas mais empobrecidas, perceptível pelos varais, cortinas, uma conservação mais precária – mas mesmo assim bem mais preservado que Salon. Lá visitamos quatro locais com o passe: Théâtre Antique (que tem recebido investimentos na preservação e que é utilizado às vezes), Amphithéâtre (que ainda recebe espetáculos e tem uma conservação mais precária – conseguimos subir em uma das torres e ter uma vista excelente do local e também da cidade), Thermes de Constantin (não achamos a visita muito interessante, talvez com mais informações seria) e Les Alyscamps (que é fora do centrinho mas dá pra ir a pé – um lugar estranho, interessante. A acústica na Igreja Saint-Honorat é fantástica, vale a pena testar). Também visitamos o Espaço Van Gogh, um centro cultural onde foi o Hôtel de Dieu, o hospital psiquiátrico onde Van Gogh foi internado após cortar a orelha. A Place Du Forum é famosa por ter um café que Van Gogh pintou, mas existem vários cafés e restaurantes ali. Van Gogh é o cara na cidade, assim como Cézanne é em Aix e Nostradamus em Salon. Dá pra fazer uma caminhada super agradável no calçadão na margem do rio Rhône. A cidade tem várias coisas interessantes (museus, parte da muralha, outros monumentos), saímos sem ver tudo.Vimos uma placa que propunha 4 circuitos diferentes para se fazer a pé: Circuito Van Gogh, Circuito Antigo, Circuito Medieval, Circuito Renascentista e Clássico. Les Alyscamps e uma cópia do quadro de Van Gogh retratando o lugar Vista da cidade Teatro antigo Anfiteatro Ali perto também tem outras vilas pra visitar como Les Baux-de-Provence e Saint-Rémy-de-Provence, mas cansados decidimos abrir mão. Pensamos que talvez devêssemos ter mudado nossa base pra cá, numa segunda fase da viagem, pois está perto de Avignon e passaremos aqui quando formos a Carcassonne. Mas a distância até Aix não é grande e lá acabamos fixando nossa casa temporária.

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