FRANÇA - Dia 10: Carcassonne

Fomos já de manhã à cidade murada e logo na entrada principal encontramos um “Office de tourisme”. O mapa que nos deram era igual ao que já tínhamos mas pedimos umas dicas e também informações sobre visita ao castelo e para andar na muralhas. O ingresso adulto custa 8,50 e dá direito a visitar o castelo, andar na muralha oeste e na muralha leste com guia (este lado somente pode ser visitado com guia). Existem visitas guiadas e também audioguia mediante um valor extra. Na visita guiada à muralha leste, achamos super bacana pois a guia deu uma contextualizada geral na história de Carcassonne e do castelo, ou seja, 2.500 anos de história revista.




Vista dos Pirineus

Dentro da cidade velha é possível andar de carrinho, embora algumas ruas sejam meio trepidantes, mas dentro do castelo e nas muralhas nada de carrinho – não é permitido e com razão, muitas escadas. Logo no início da visita dentro do castelo tem uma sala escura que exibe em um grande telão um documentário sobre a cidade. Assistimos apenas a alguns minutos pois Joaquim começou a se agitar, mas nos pareceu excelente: imagens legais, estruturação da narrativa de forma dinâmica. O filme é falado em francês e exibe simultaneamente legendas em francês, inglês e espanhol.



Visitamos o castelo e saímos pra almoçar num dos inúmeros restaurantes ali perto, o Adelaïde. Dali descemos pro fosso que é gramado pra dar uma descansada e brincamos com Joaquim de bolhas de sabão, que havíamos comprado um pouquinho antes numa loja de souvenirs. Fomos visitar a Basílica Saint-Nazaire, que possui vários vitrais, um mais bonito que o outro. Tivemos a grata satisfação de assistir ali um excelente quinteto de vozes masculinas cantando à capela músicas religiosas que ecoavam entre as colunas. Fantástico! Após, eles ofereceram o CD que estava à venda. Talvez devêssemos ter comprado.



Visitamos mais algumas lojinhas, de nougat a chocolate artesanal, de caixinhas de música e espadas de madeira a tapeçarias impecáveis. Fomos ao castelo e percorremos o lado oeste das muralhas, tendo uma vista legal dos oníricos jardins das residências (moram ainda 128 pessoas dentro da cidade murada, além dos hotéis), das muralhas externas e da cidade nova. Descemos na entrada da cidade e voltamos pelas ruas até o castelo pra então fazer a visita guiada pelas muralhas leste, que dá outra vista do próprio castelo, da cidade nova e do teatro – única forma de visitá-lo.

Paramos depois pra bebericar algo na pracinha central, place Marcou, e então decidimos seguir a pé até a cidade nova, chamada de Bastide Saint-Louis. Da Ponte Velha, reservada apenas para pedestres, tem-se uma vista muito legal da cidade velha. Existe um parque sob a ponte, na ilha, que parece muito bonito. Ficamos de voltar lá no dia seguinte. Caminhamos até o centro e acreditamos que a cidade nova tenha realmente muito a oferecer ao turista também. Vale lembrar que esta parte também data da Idade Média. Fomos até o Canal Du Midi, em frente à estação de trem de onde partem barcos para passeios. Eles oferecem diferentes tipos de passeio, resolvemos fazer o que dura 1h30 no sábado pela manhã. Ali também é possível fazer uma bela caminhada à margem do canal, lembrando o Canal Saint-Martin, de Paris.



Íamos até a Catedral Saint-Michel, mas resolvemos voltar pra ver o pôr-de-sol colorindo as muralhas. Da Ponte Nova é possível tirar fotos belíssimas. Terminamos o dia esperando o sábado para, com novo pique, continuar desbravando Carcassonne.

A noite fiz a reserva de um Chambre d`hôte perto da cidade de Ventabren, o mas perto possível que consegui encontrar pela internet. Mesmo sem ter a reserva confirmada, decidimos seguir para lá e ver no que daria.

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