Dali fomos até o atelier de Cézanne e novamente tivemos muita dificuldade para achar um lugar pra estacionar, pois não tem local na frente. A casa é pequena, de dois andares, embaixo uma recepção com venda de souvenirs e pra visitar em cima o atelier se paga 5,50 euros por pessoa. Resolvemos ver o local e ficamos meio decepcionados. Acho que deve ser interessante pra alguém que conhece muito a biografia do artista. Em algum local li: “não espere encontrar aqui mais do que a presença de Cézanne”. Os 5,50 euroa do ingresso permitem ver a sala onde ele trabalhava, com alguns objetos que ele usou de modelo em suas pinturas de natureza morta. Uma TV exibe imagens de quadros feitos com objetos ali presentes e pode-se ler numa folha algumas informações sobre a casa. Os jardins são bem bonitinhos, com algumas trilhas, mesas e bancos – de graça. Um lugarzinho agradável que teríamos saboreado mais se não tivesse chegado uma excursão de uns 40 adolescentes e dominado o lugar singelo...
vista do jardim - mesinhas tomadas pelos adolescentes...Joaquim dormiu assim que entramos no carro e como a antiga propriedade de Cézanne, onde pretendíamos ir, fica há uns 8 minutos dali, resolvemos fazer um trajeto mais longo pra deixa-lo descansar um pouco. Tinha lido de uma estrada bonitinha que ia em direção a montanha de Saint-Victoire, sentido Le Tholonet, então programamos o GPS e pegamos a estrada. Chegamos logo ao local e como a estrada era bonita, cheia de caminhos estreitos com curvas e paisagens legais, resolvemos ir seguindo. Fomos nos aproximando cada vez da montanha e curtindo cada vez mais a paisagem. Decidimos ir até um local chamado Saint-Antonin-sur-Bayon e lá encontramos a Maison Sainte-Victoire, um local onde tem museu com história da montanha, restaurante e de onde partem 4 trilhas diferentes montanha acima, com duração e níveis de dificuldades diferentes. Aliás, existem muitas trilhas naquela região e mesmo pra quem não quer uma longa caminhada, acho que vale a pena parar o caro e seguir alguns metros montanha acima ou mata adentro em alguma das tantas trilhas. Curtimos a montanha de perto e sentimos sua presença, força e imponência nesse comecinho de subida. Até a Maison Sainte-Victoire leve uns 15 km apenas.
Vista no trajeto - campos com flores e a montanha Voltamos a Aix e paramos num parque que vimos quando começamos este trajeto. Resolvemos ver qual era a do lugar e achamos o parque bem bacana. Lá no Parc de la Torse tinha muita gente correndo em grupos, sozinhos, pais com crianças, um clima gostoso de final de tarde. O parque vai costeando um riacho, tem uma parte com grama ótimo pra dar uma espichada, bancos de madeira convidativos, caminhos de terra ou asfalto – perfeito para carrinhos de bebês.
Fim de tarde bonito, resolvemos voltar no Terrain de Peintres pra ver a Sainte-Victoire dourada pelo sol poente. Ela fica no lado oposto ao pôr do sol, sendo ótima tela pra receber as variações de cor do fim do dia. Chegamos uns 5 minutos tarde demais, e ela já não estava mais tingida. Mas fica aí uma dica: pôr do sol no Terrain de Peintres, num piquenique com bom vinho provençal. O lugar é muito tranqüilo e não é fechado no fim do dia como muitos parques na França.
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