Vale do Loire - dia 02

No dia seguinte, voltamos ao Château de Blois para visitação interna. Deixamos o carro na rua, pagamento por parquímetro. Aproveitamos e fomos visitar a Igreja de Saint-Vincent que estava bem tranquila.




Daí seguimos para o castelo, pagamos o ingresso de visitação livre. Eles também possuem visitas guiadas em francês e audioguias em português. O castelo mistura estilos arquitetônicos de diferentes épocas e foi residência de uma porção de reis e rainhas.


Porta de entrada do castelo.





A torre da escada em espiral se destaca no panorama do pátio central. 
Existe um espetáculo de som e luzes apresentado no pátio interno do castelo.





Vista a partir do c
astelo.






Acima a Maison de la Magie, com a estátua do célebre mágico Houdin. Além da visitação existem apresentações de mágica. Não visitamos. É possível comprar ingresso combinado para o castelo e a Casa da Magia.

Decidimos comprar um sanduíche e comer no trajeto até Chambord, pois não sabíamos se encontraríamos perto do castelo algum lugar para comer. Porém, ao chegarmos ao Château de Chambord nos surpreendemos com a estrutura: cafés, restaurantes, pequeno comércio e tem até um hotel logo ao lado do castelo.

O Château de Chambord impressiona logo na chegada. Ele fica dentro de um parque murado, tem estacionamentos que são pagos (3 euros). Oferece visitas guiadas, audioguias e folder em português também. Ingresso a 9,50 euros.



Dentro do parque existem 3 roteiros de trilhas com distâncias diferentes para serem feitos a pé ou de bicicleta. Também há indicação de possibilidade de serem feitos com carrinhos de bebê e cadeira de rodas. Existe uma trilha para se fazer de carro 4x4 e em certas épocas do ano passeios a cavalo. Existem observatórios de pássaros, muitos gramados, aluguel de barco a remo ou elétrico, bicicletas (cadeirinhas de bebês) e carrinhos-bicicleta.

Compramos bilhetes e logo iniciamos a visita livre pelo castelo. Um filme de 20 minutos explica a interessante arquitetura do castelo e sua história (falado em francês, com legendas em francês, inglês, alemão, espanhol).

Andar pelo castelo consiste em visitar cômodos mobiliados, brincar na engenhosa escada dupla em espiral inspirada em projetos de Da Vinci e chegar aos terraços entre as torres. Assistir o filminho ajudou a gente a se localizar no labirinto de quartos e nos andares.


Existe uma exposição de carruagens que estão perfeitamente restauradas.

Por causa de uma chuva que fez o dia ensolarado escurecer, aceleramos o passo e desistimos do passeio de barco.

(Atualização: alguns anos depois, em nossa viagem de bicicleta pelo vale do Loire, passamos pelo Château de Chambord e fizemos uma pausa para descanso e apreciação desta maravilha arquitetônica! Relato completo AQUI)

Estávamos a fim de visitar outros castelos nas redondezas, mas tínhamos que devolver o carro ainda nesta noite. Pensamos em voltar até Chaumont-sur-Loire, Chenonceau, que pelas fotos parece lindo, e Cheverny  ficaram para outra ocasião, porque sempre temos a esperança de voltar!!

Vale à pena dar uma pesquisada antes de definir o roteiro. Definir uma ou duas cidades sede e visitar os arredores é uma boa estratégia. No trecho entre Amboise e Chambord existem cerca de 10 castelos, cada um com suas peculiaridades: arquitetura, atrativos como espetáculos, exposições, museus, jardins, atividades. Alguns castelos estão no coração da cidade, outros mais retirados. Cada um uma surpresa.

Pra quem vai com um bebezão, como nós, para as visitas internas a melhor alternativa é o sling, ou canguru. Normalmente a gente se depara com alguma escada, muitas vezes estreita. Jardins e pátios calçados dão ótimas oportunidades pros bebês que já caminham se exercitarem e descobrirem o mundo. Em todos os castelos, existem tarifas reduzidas para crianças e bebês não pagam. Alguns castelos oferecem audioguias especiais para crianças, outros visitas guiadas interativas, alguns caderninhos de atividades. Tirando as visitas internas, não tivemos dificuldades de andar com o carrinho em nenhuma dos quatro lugares visitados.

Pra aproveitar ainda a viagem de volta a Paris, resolvemos entrar em Orleans, que fica bem no caminho. Programamos o GPS pra pegar estradas não pedagiadas e fomos levados por paisagens e estradas tranquilas. Em Orleans, nos dirigimos ao centro. Visitamos a Place du Martroi, onde está a estátua de Joana d'Arc.

Dali fomos até a Catedral Sainte Croix e quando estávamos chegando na frente, fecharam as portas. Mas tudo bem, da próxima vez a gente entra. Demos a volta observando os detalhes da arquitetura e as gárgulas aterradoras.

(Atualização: Orleans foi a cidade onde iniciamos nossa viagem de bicicleta pelo Vale do Loire, em 2017. Antes de pegarmos as bikes e iniciarmos nossa aventura, fizemos a visita interna na Catedral. Relato sobre o início da aventura AQUI)






Pegamos o carro e seguimos a Paris pela autoroute. Pagamos 12 euros de pedágio e devolvemos o carro por volta de 22h - a AVIS da Gare de Lion fecha à meia-noite...

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